sábado, 19 de novembro de 2016

Nam-Myoho-Rengue-Kyo, significado literal.


Significado literal do Nam-Myoho-Rengue-Kyo.
Como já havia dito antes, o mantra deve primeiramente ser sentido através de sua recitação para depois ser entendido e expressado em palavras.
Mas para aquele momentos em que você é abordado e questionado sobre o significado é importante que saiba dizer de forma rápida e assertiva e nesse sentido a imagem abaixo transmite essa ideia de forma simples e fácil de se guardar.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Nam myoho rengue kyo




O Nam-myoho-rengue-kyo é a expressão da verdade suprema da vida, a essência do Sutra de Lótus. quem recita o Nam-myoho-rengue-kyo atinge um estado de infinita alegria e boa sorte, o qual chamamos de Estado de Buda.

Nitiren Daishonin revelou o  Nam-myoho-rengue-kyo e o recitou pela primeira vez em 1253.

O título em japonês do Sutra de Lótus é  Myoho-rengue-kyo. Esse Sutra foi ditado pelo buda histórico Sakyamuni há aproximadamente 3000 mil anos atrás e somente em 1253, após ter estudado a fundo os principais ensinos é que Nitiren Daishonin chegou à conclusão de que o Sutra de Lótus continha o ensino mais profundo de Sakyamuni, tendo no seu título a sua essência.

Ao acrescentar a palavra Nam (Namu) derivada do sânscrito namas, que significa "devotar a própria vida" antepondo ao título ele o transformou em um mantra que representa a suprema Lei do universo.

Esse mantra abrange todas as leis, toda a matéria e toda a forma de vida existente no universo, é ao mesmo tempo a vida do universo e a vida individual dos seres humanos.

Vale lembrar que a tradução literal desse mantra não expõe a sua totalidade, sendo apenas uma tradução para compreensão racional. E somente com a prática diária de recitação do mantra (chamada de Daimoku) é que pode-se sentir a dimensão da lei na própria vida, revelando todas as nossas potencialidades e nos dando a sabedoria necessária para agirmos adequadamente nas diversas situações da vida.

No link abaixo você encontra um power point com a tradução do Nam-myoho-rengue-kyo para que você possa estudar ou usar nas suas reuniões.




domingo, 6 de novembro de 2016

Gosho: A Felicidade neste Mundo


“Não há felicidade maior para os seres humanos do que recitar o Nam-myoho-rengue-kyo. O sutra diz: "... onde os seres vivos vivem felizes e tranquilos”.
A que outro significado essa passagem poderia referir-se senão à alegria ilimitada da Lei? Com certeza o senhor conta entre os “seres vivos”. “Onde” indica Jambudpiva, e o Japão se encontra em Jambudpiva. Poderia a expressão “vivem felizes e tranquilos” significar outra coisa senão que nosso corpo e nossa mente, nossa vida e nosso ambiente são entidades dos três mil mundos num único momento da vida e budas de alegria ilimitada?
Não há felicidade maior do que manter a fé no Sutra de Lótus. Esse é o significado de “paz e segurança na presente existência e boas circunstâncias nas existências futuras”. Ainda que surjam problemas seculares  nunca permita que estes o perturbem. Ninguém pode evitar problemas, nem mesmo veneráveis e reverenciáveis. Beba saquê somente em casa com sua esposa e recite Nam-myoho-rengue-kyo. Sofra o que tiver de sofrer, desfrute o que existe para ser desfrutado. Considere tanto o sofrimentos como a alegria como fatos da vida, e continue orando o Nam-myoho-rengue-kyo, independente do que aconteça. Que outro significado isso poderia ter senão a alegria ilimitada da Lei? Fortaleça o poder da sua fé mais do que nunca.
Com meu profundo respeito,
Nichiren.
No vigésimo sétimo dia do sexto mês, no segundo ano da era Kenji [1276], signo cíclico hinoe-ne.
Em 27 de junho de 1276.


Este escrito foi endereçado a Shijo Kingo, um samurai e médico que servia à família Ema, uma ramificação do clã governante Hojo.
Daishonin tinha Shijo como um de seus principais seguidores, foi um dos primeiros a se converter e na época Shijo Kingo passava por sérias dificuldades.
Nishiren incentiva Kingo dizendo: "considere tanto o sofrimento como a alegria como fatos da vida e continue recitando Nam-myoho-rengue-kyo, independente do que aconteça"
Não há maior felicidade para os seres humanos que orar o Nam-myoho-rengue-kyo. O sutra diz: “As pessoas lá (em minha terra) são felizes e tranqüilas.”

O texto abaixo foi extraído do jornal BS de 22/02/2003.
"Ao afirmar: “Não há maior felicidade...”, Nitiren Daishonin refere-se não somente ao ato de orar, mas também ao estado de vida que resulta da oração, enfatizando que, com a fé na Lei Mística, pode-se desfrutar uma inabalável felicidade nesta existência. Para fundamentar essa afirmação, ele cita o verso do capítulo Juryo (16o) do Sutra de Lótus: 
“As pessoas lá (em minha terra) são felizes e tranqüilas.” Essa passagem vem da seguinte frase na qual o Buda Sakyamuni descreve a Terra do Buda: “Quando os homens testemunham o fim de um aeon e tudo é consumido num grande fogo, esta minha terra permanece salva e intacta, repleta de deuses e homens. As paredes, os palácios, seus jardins e bosques são adornados com todas as espécies de gemas. Árvores preciosas geram abundantes flores e frutos, e as pessoas de lá são felizes e tranqüilas. Os deuses tocam tambores celestiais, criando uma incessante sinfonia de sons. Uma chuva de botões brancos de mandara se espalha sobre o Buda e as pessoas. Minha terra pura é indestrutível, embora os homens a vejam como consumida pelo fogo, repleta de tristeza, medo e infortúnios, um lugar de incontáveis problemas.”

(...)Como seres humanos, somos limitados por nossas próprias fraquezas, pelas leis da transitoriedade, e pela nossa própria mortalidade. Portanto, a maioria das religiões visam a habilitar o ser humano a transcender seu estado limitado e finito por meio da união com alguma verdade eterna, seja a designada como Deus, Brahma, a Lei ou qualquer outro nome. Contudo, a grande parte dos ensinos religiosos tanto do Oriente como do Ocidente defendem que o “Absoluto” encontra-se isolado e, sempre, quase em contradição ao mundo que os homens habitam. Em outras palavras, para alcançar o objetivo religioso de união com a perfeição uma pessoa deve, por exemplo, morrer primeiro para depois atingir o paraíso ou a Terra Pura, como os seguidores da seita Nembutsu acreditavam; ou sair do ciclo de nascimento e morte, como sustentavam os brâmanes e alguns budistas primitivos. A tendência de traçar uma estrita linha de demarcação entre o sagrado e o mundano é quase incompreensível, pois as imperfeições humanas e a corrupção do mundo são tão óbvias que é natural que se conclua que a verdade absoluta deva encontrar-se em outro reino. Esse deve ser, em parte, o motivo de tantos sutras transitórios referirem-se a budas como habitantes de “terras puras”, invioladas pelos desejos mundanos e pelo mau carma, e isoladas do mundo humano.

Por mais compreensível que essa idéia possa ser, possui o efeito desastroso de fazer com que as pessoas depreciem sua realidade imediata e busquem suas respostas em outro tempo ou espaço — uma tendência que facilmente leva a denegrir e a subjugar o espírito humano. Buscando alguma força fora de si mesmos, as pessoas tendem a assumir uma atitude passiva, procurando conter a fúria de seus deuses ou suplicando-lhes o perdão e a salvação. (...)

O Sutra de Lótus nega qualquer separação fundamental entre o mundano e a verdade máxima, e defende que o “Absoluto” — o buda — existe dentro de todos os seres humanos. Em vez de depender de algum poder exterior para sua proteção, pode-se, por meio da prática budista, descobrir a realidade última dentro de si mesmo, percebendo a eternidade e a amplitude ilimitada da própria vida. Desse modo, o Budismo de Nitiren Daishonin faz do próprio indivíduo seu foco, ensinando-o, e acata que toda a potencialidade reside dentro dele próprio. Daishonin insiste veementemente nessa idéia quando afirma em “Sobre atingir o estado de Buda nesta existência”: “Mesmo que recite e acredite no Myoho-rengue-kyo, se pensa que a Lei existe fora de seu coração, o senhor não está abraçando a Lei Mística, mas um ensino inferior... Portanto, o senhor que ora myoho e recita rengue deve ter a profunda fé de que o Myoho-rengue-kyo é sua própria vida.” (Os Escritos de Nitiren Daishonin, vol. 1, pág. 2.)


Fontes: Jornal Brasil Seikyo ed. 1689, 22/01/22003. CEND, V. I, p.713.




sábado, 5 de novembro de 2016

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Velocidade de recitação do Daimoku


"Cada pessoa possui em si sua própria vida, que é a razão de ser de sua individualidade. Em outras palavras a vida parece uma onda que é parte integrante do imenso oceano da vida universal...Diz-se que é preciso dar a força da vida a cada homem, mas isso deve despertar nele a consciência da existência desta grande vida da qual cada um é um elemento"
Dr. Sawagata - Universidade de Osaka

Cada um deve encontrar a sua própria velocidade de recitação do Daimoku, seu próprio ritmo, seu próprio equilibrio. Algumas pessoas preferem a recitação rápida que é a mais utilizada em reuniões, já outras pessoas preferem um ritmo mais lento.

Ainda sobre o ritmo do Daimoku em sincronia com o ritmo do universo, os músicos dizem que o daimoku possui o compasso 6/8, considerado um dos mais agradáveis aos ouvidos, é como se fosse o ritmo da própria natureza.


Aqui no blog colocarei um exemplo de velocidade de recitação, que é a minha preferida. Mas cada um deve encontrar o seu próprio ritmo.



Fontes: Revista Terceira Civilização; Jornal Brasil Seikyo e Macjams.com

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Nam Myoho Renge Kyo - 南無妙法蓮華經 - Sob o aspecto da Música


Myoho-Rengue-Kyo é o título do Sutra de Lótus, o ensinamento do primeiro Buda histórico, Sakyamuni, há mais de três mil anos atrás. Muito tempo depois, no séc. XIII, Nichiren Daishonin estudou a fundo as principais doutrinas e ensinos de sua época e chegou à conclusão de que o Sutra de Lótus continha os ensinamentos mais profundos de Sakyamuni e que o título desse Sutra (Myoho-rengue-kyo) era sua essência.

O Nam-myoho-rengue-kyo abrange todas as leis do universo, toda a matéria e todas as formas de vida existentes. 
A recitação desse mantra coloca nossa vida no ritmo do próprio universo.

O Nam-myoho-rengue-kyo é vida e sua recitação é compartilhamento, é levar um pouco de nosso micro cosmo para o universo e trazer um pouco do macro universal para nossa vida.

O universo mantem o equilíbrio baseado em um ritmo e seu fluxo permeia todas as coisas. Poderíamos comparar o universo com uma orquestra que sob regência da Lei toca constantemente a sinfonia da vida. 


O vídeo a seguir propõe o uso da música aliada à recitação do mantra para a ativação de nossa energia vital.