terça-feira, 28 de novembro de 2017

Capítulo 5 Yakusoyo - Parábola das ervas medicinais

O Buda Sakyamuni cita a "Parábola das ervas medicinais" para mostrar a benevolência do Buda que transmite seus conhecimentos a todas as pessoas.
Sakyamuni começa o capítulo elogiando Kashyapa por expor corretamente e depois começa a contar a parábola.

"Kashyapa, é como as plantas e árvores, arbustos e bosques e as ervas medicinais, extremamente variadas, cada uma com o seu nome e matiz, que crescem nas colinas e riachos, nos vales e diferentes solos do multivariado mundo. Nuvens densas espalham-se sobre ele, cobrindo a totalidade desse mundo diversificado e num momento saturando-o completamente. A umidade penetra todas as plantas, árvores, arbustos, bosques e ervas medicinais igualmente, até às suas grandes raízes, grandes caules e grandes folhas. Cada uma das árvores, grande ou pequena, dependendo do facto de ser de natureza superior, média ou inferior, recebe a sua porção. A chuva que cai de cada grupo de nuvens está de acordo com cada natureza e espécie particular, fazendo-a despontar e amadurecer, vindo a dar flores e frutos. Ainda que estas plantas e árvores estejam na mesma terra e sejam regadas pela mesma chuva, cada uma tem as suas diferenças e particularidades".

O próprio Sakyamuni interpreta a parábola dizendo que o aparecimento do buda nesse mundo é como uma grande nuvem que cobre todas as coisas. O buda aparece no muno e revela a verdade da vida a todas as pessoas e sob diversos ângulos. Satisfazendo as pessoas miseráveis e libertando-as do sofrimento para dar-lhes paz.

Sakyamuni ensinou a Lei para todas as pessoas sem distinção, mas as pessoas nem sempre compreendem seu significado.
O presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda diz o seguinte sobre essa parábola:
"Essa é a essência da pregação do Buda de seu ponto de vista. Mas as pessoas, de sua parte, falham em compreender esse benefício. A quantidade de chuva recebida e sua eficácia diferem de acordo com a personalidade particular e o tamanho das plantas e árvores. Similarmente, embora o Buda exponha somente o veículo único do Buda, há diferenças em como as pessoas recebem esses ensinos. à medida que eles são filtrados pela compreensão das pessoas, os ensinos do Buda assumem a forma dos chamados três veículos". (BS, ed. 1389)

Sakyamuni encerra o capítulo recitando um verso para ressaltar o sentido de suas palavras. Veja algumas partes desse verso :


"O Rei do Dharma, destruidor do ser, 
quando aparece no mundo 
procede de acordo com os desejos dos seres viventes, 
pregando a Lei de várias maneiras.
O Tathagata, merecedor de ofertas e de reverência, 
é profundo e de longo alcance na sabedoria.
Por muito tempo ele mantém o silêncio quanto ao essencial, 
sem pressa de falar tudo de uma vez.
Se aqueles que são sábios o ouvem 
conseguem acreditar nele e compreendê-lo, 
mas os que não têm sabedoria terão dúvidas e hesitações 
e por todo o tempo permanecerão no erro.
Por esta razão, Kashyapa, 
ele adapta-se à pessoa para permitir uma visão correcta.
Kashyapa, deves entender 
que é como uma grande nuvem 
que se levanta no mundo e o cobre inteiramente.
Esta nuvem benéfica 
está cheia de umidade, 
de relâmpagos e clarões, 
e o som da tempestade ecoa ao longe 
fazendo rejubilar as multidões.
Os raios do sol ficam velados e escondidos, 
e uma nítida frescura vem cobrir a terra; 
massas de escuridão, quase tangíveis, 
descem e espalham-se.
A chuva cai em toda a parte, 
descendo nas quatro direções, 
e a sua intensidade é imensurável, 
alcançando todas as áreas da terra, 
até às ravinas e vales das montanhas e dos rios, 
até aos lugares remotos e isolados 
onde crescem plantas, arbustos, 
ervas medicinais, árvores grandes e pequenas, 
grãos, arrozais, 
canas de açúcar, vinhas.
A chuva rega a todos,
nenhum deixa de receber a sua parte, 
o chão ressequido fica molhado, 
ervas e árvores crescem viçosas.
O que cai das nuvens é de um único sabor,
mas as plantas e árvores, 
arbustos e bosques, 
aceitam cada um a porção de umidade que lhes convém.
Todas as várias árvores, 
quer sejam superiores, médias ou inferiores, 
tomam o que é ajustado à sua condição 
e cada uma é assim capaz de despontar e crescer.

(...)
O Buddha é assim 
quando aparece no mundo,
é comparável a uma grande nuvem 
que cobre tudo em toda a parte.
Tendo aparecido no mundo 
pelo bem dos seres viventes 
ele estabelece distinções 
ao expor a verdade dos fenômenos.

(...)
Desta forma, Kashyapa, 
a Lei pregada pelo Buddha 
é comparável a uma grande nuvem 
que, com chuva de um único sabor, 
rega as flores humanas 
de modo a que cada uma possa frutificar.
Kashyapa, deves compreender 
que através de várias causas e condições, 
vários tipos de metáforas e parábolas, 
eu abro e revelo a via do Buddha.
Este é um meio expedito que eu emprego 
e o mesmo é verdadeiro quanto aos outros Buddhas.
Agora, para ti e para os outros 
eu prego a mais derradeira verdade:
nenhum de entre a multidão de ouvintes 
entrou na fase de extinção.
O que estais a praticar 
é a via do bodhisattva, 
e à medida que avançais em prática e aprendizagem 
estais certos de alcançar a Iluminação".



A parábola das ervas medicinais assim como as parábolas anteriores são expostas para mostrar o princípio da substituição dos três veículos pelo veículo único.

O Buda expôs vários ensinos para justamente se adequar a capacidade e a tendencia de cada pessoa e prepará-las para buscarem a sua essência, que é a de chegar ao veículo único.

  • Três veículos: Erudição; Absorção e Bodhisattva.
  • Veículo único: Estado de Buda (iluminação).

Referências:
The Lotus Sutra - Burton Watson.
Preleção dos capítulos Hobem e Juryo - Daisaku Ikeda.
Jornal Brasil Seikyo.


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Capítulo 4 Shingue - “Fé e Compreensão”



Kumarajiva era um estudioso do Sutra do Lótus e fez a seguinte colocação a respeito do quarto capítulo: "Espírito inato de procurar continuamente pelo auto-aprimoramento" e chama isso de Fé e compreensão.

Neste capítulo, os quatro grandes ouvintes, os homens de erudição, que ouviram a parábola das três carroças e da casa em chamas ficam contentes com sua descoberta de que o mundo do estado de Buda existe na própria vida, dizendo: “Esta coroa de jóias insuperáveis veio a nós sem ser requisitada”. Os homens eram:

A “coroa de jóias insuperáveis” pode ser interpretada como indicando o ensino do Sutra de Lótus, o estado de Buda, ou a própria vida, que contém o estado de Buda. Eles compreendem que a intenção do Buda é substituir os dois veículos (de Erudição e Absorção) pelo veículo supremo (do estado de Buda). Eles demonstram sua compreensão contando a segunda das sete parábolas do Sutra de Lótus, “O homem rico e seu filho”.
 


“Honrado pelo Mundo, nós gostaríamos agora de empregar uma parábola para tornar claro o que queremos dizer. Suponhamos que existia um homem, ainda novo, que tendo abandonado o seu pai, fugiu e viveu por muito tempo noutra terra, talvez por dez anos, vinte, ou mesmo cinquenta anos. Conforme envelheceu, ficou cada vez mais pobre e necessitado. Ele procurou em todas as direcções por comida e vestuário, errando cada vez mais longe até que o acaso o levou na direcção da sua terra natal.
“O pai entretanto tinha procurado o filho sem sucesso e fixou a sua residência numa certa cidade. A sua casa era muito abastada, com inúmeras riquezas e tesouros. Ouro, prata, lápis-lazuli, coral, âmbar e cristal abundavam nos seus armazéns. Tinha muitos criados, secretários, empregados, elefantes, cavalos, carruagens, bois e veados sem conta. Estava envolvido em empreendimentos lucrativos quer na sua casa quer nas redondezas, e tinha também muitos negócios com comerciantes e caixeiros viajantes.

“Nessa altura o filho pobre vagabundeava de terra em terra, passando por muitas cidades e vilas, até que por fim chegou à cidade onde o seu pai residia. O pai pensava constantemente no seu filho, mas apesar de terem decorrido mais de cinquenta anos desde a sua partida nunca falara desse assunto a ninguém. Ele apenas ponderava para si o seu coração cheio de mágoa e saudade. Ele achava-se velho e decrépito. Tinha grandes posses e fortuna, ouro, prata e tesouros raros que enchiam a transbordar os seus armazéns, mas não tinha nenhum filho, de modo que quando morresse as suas posses seriam desbaratadas e perdidas, pois não havia ninguém a quem confiá-las.
“Por esta razão ele pensava tão seriamente no seu filho. E tinha também este pensamento: se eu conseguisse encontrar o meu filho e lhe pudesse confiar confiar as minhas posses, poderia então sentir-me contente e em paz, sem mais preocupações.

“Honrado Pelo Mundo, nessa altura o filho pobre passava de um emprego para outro até que por acaso foi ter a casa do seu pai. Ele parou perante os portões, olhando de longe para o seu pai que estava num trono de leão, as suas pernas apoiadas numa banqueta de jóias, enquanto Brahmans, nobres e proprietários o rodeavam com deferência. Grinaldas de pérolas no valor de milhares adornavam o seu corpo, e servos e empregados segurando grandes leques brancos ladeavam-no perfilados ao seu serviço. Um dossel de jóias cobria-o, com bandeiras floridas penduradas, água perfumada aspergida pelo chão, pilhas de flores raras espalhadas, e objectos preciosos estavam constantemente a passar e a ser levados ou trocados. Estes eram os muitos e variados adornos, os sinais e marcas de distinção.

“Quando o filho pobre viu a grandeza do poder e autoridade do seu pai, ficou cheio de medo e arrependido por ter ido àquele local. Pensou secretamente para si: deve ser algum rei, ou alguém semelhante a um rei. Este não é o tipo de lugar onde eu possa arranjar trabalho e ganhar a vida. Seria melhor ir para uma vila pobre onde, se eu trabalhar arduamente, consiga encontrar um lugar para viver e ganhar o meu alimento e comida. Se eu ficar aqui por mais tempo, posso ainda ser preso! Tendo pensado assim foi-se embora daquele local.
“Nessa altura, o homem rico, sentado no seu trono, viu o seu filho e reconheceu-o de imediato. O seu coração encheu-se de alegria e pensou: Agora tenho alguém a quem confiar os meus armazéns de riquezas! Os meus pensamentos estiveram sempre com este meu filho mas eu não tinha maneira de o ver. Agora ele apareceu subitamente, correspondendo ao que eu tinha desejado. Apesar de eu ser velho e decrépito, ainda me preocupo com o destino dos meus pertences.
“Então ele mandou um empregado ir atrás do filho o mais depressa possível e traze-lo de volta. O mensageiro correu rapidamente e alcançou-o. O filho pobre, assustado e alarmado, gritou desesperado, “Não fiz nada de mal! Porque me querem prender?” mas o mensageiro segurou-o firmemente e trouxe-o de volta.

“Nessa altura o filho pensou, “Não cometi nenhum crime e ainda assim sou levado prisioneiro. Ainda vão acabar por me matar!” Estava mais assustado do que nunca e caiu no chão, desmaiando de desespero.
“O pai, vendo isto à distância, disse ao mensageiro, “Não preciso deste homem. Não o forcem a vir aqui. Espalhem água pela sua cara para que recobre os sentidos e depois não lhe digam mais nada!”
“Porque é que ele fez isso? Porque sabia que o seu filho era de modestas ambições e dificilmente aceitaria o seu poder e condição eminentes. Ele sabia muito bem que esse era o seu filho mas como meio expedito não o disse a ninguém.

“O mensageiro disse então ao filho pobre, “Vou-te libertar. És livre de ir para onde quiseres.” O filho ficou radiante, ganhando o que nunca tivera antes. Levantou-se do chão e dirigiu-se para a cidade de modo a procurar comida e roupa.
“Nessa altura o homem rico, desejando atrair o seu filho de volta, decidiu empregar um meio expedito e enviar dois homens disfarçados, homens de aspecto magro e macilento sem nenhum indício ameaçador. ”Ide procurar esse pobre homem e aproximem-se dele de forma casual. Digam-lhe que conhecem um lugar onde pode ganhar o dobro do salário habitual. Se ele concordar com a proposta, trazei-o para aqui e ponham-no a trabalhar. Se ele perguntar que tipo de trabalho lhe será destinado, digam-lhe que terá de limpar excremento e que vocês trabalharão com ele.”
“Os dois mensageiros foram de imediato procurar o herdeiro, e quando o encontraram, falaram-lhe de acordo com as instruções recebidas. Então o filho pediu um adiantamento do seu salário e foi depois com eles para ajudar na limpeza do excremento.

Quando o pai viu o seu filho, compadeceu-se e preocupou-se com ele. Dias depois, quando olhava da janela, viu o filho à distância, o seu corpo magro e macilento, sujo de excremento, imundice e impureza. O pai de imediato tirou os seus colares, as suas vestes finas e os outros adornos e vestiu roupas velhas e sujas. Espalhou sujidade no corpo, pegou num utensílio para remover excremento e adoptando modos rudes, falou para os empregados dizendo, “Continuem o vosso trabalho! Não sejam preguiçosos!” Através deste meio expedito ele foi capaz de se aproximar do seu filho.

“Mais tarde, ele falou novamente ao seu filho, dizendo, “Deves continuar neste trabalho sem nunca me deixares. Eu aumentarei o teu salário e quanto àquilo de que precisares, quer sejam utensílios, arroz, farinha, sal, vinagre e outros bens, não te deves preocupar. Eu tenho um velho criado que te pode ajudar quando precisares. Podes estar à vontade. Eu serei como um pai para ti. Porque digo isto? Porque já sou entrado em anos, mas tu és novo e robusto. Quando estás a trabalhar nunca és enganador ou preguiçoso nem dizes palavras rancorosas ou ressentidas. Não pareces ter nenhuma dessas faltas que os meus outros trabalhadores têm. De agora em diante, tu serás como meu próprio filho”. E o homem rico tratou de escolher um nome para o homem como se ele fosse seu filho.

“Nessa altura o filho pobre, apesar de se sentir encantado com este tratamento, ainda se via a si próprio como uma pessoa de condição humilde que estava ao serviço de outrem. Entretanto o homem rico manteve-o a limpar excremento nos vinte anos seguintes. Ao fim desse tempo, o filho sentia que confiavam nele e movimentava-se à sua vontade, mas continuava a viver no mesmo lugar de sempre.
“Honrado Pelo mundo, nessa altura o homem rico adoeceu e soube que não tardaria a morrer. Falou então com o seu filho dizendo, “Tenho grandes quantidades de ouro, prata e tesouros raros que enchem os meus armazéns. Deves assumir agora o controle das somas que tenho e das despesas e receitas. Porquê? Porque de agora em diante tu e eu não nos comportaremos como duas pessoas independentes. Por isso deves manter o teu bom senso e garantir que não hajam perdas ou erros.”
“Então o filho pobre, tendo recebido estas instruções, tomou a seu cargo a vigilância de todos os bens, o ouro, a prata, os tesouros raros e os vários armazéns, mas nunca pensou em apropriar-se da mais pequena soma. Continuou a viver no mesmo local de sempre, vendo-se a si mesmo como pessoa humilde e de baixa condição.

“Após ter passado algum tempo, o pai percebeu que o seu filho, pouco a pouco, ia-se tornando mais auto confiante e disposto a concretizar tarefas importantes, apesar da opinião depreciativa que tinha de si mesmo anteriormente. Verificando que o seu fim estava próximo, ordenou ao seu filho que marcasse uma reunião com o rei do país, os ministros, os nobres e os proprietários. Quando estavam todos juntos, fez o seguinte anuncio: “Senhores, deveis saber que este é meu filho de nascimento. Em tal cidade ele deixou-me e fugiu e por cinquenta anos acarretou sofrimentos e dificuldades. Tal é o seu nome original e tal é o meu nome. No passado, quando ainda vivia na minha cidade de nascimento, preocupava-me com ele e saí a procurá-lo. Algum tempo depois, subitamente, calhei de o encontrar. Este é verdadeiramente o meu filho e eu sou o seu pai. Agora, tudo o que me pertence, todos as minhas posses e fortuna devem por direito pertencer a este meu filho. Todos os assuntos de receitas e despesas ocorridos no passado são já do seu conhecimento.”

“Honrado Pelo Mundo, quando o filho pobre ouviu estas palavras do seu pai, foi invadido por uma grande alegria, tendo ganho o que nunca possuíra, e pensou para si: “Originalmente nunca tive qualquer ideia de cobiça por essas coisas. No entanto estes armazéns de tesouros vieram por si mesmos ter comigo!


O homem rico representa o buda Shakyamuni. 

O filho pobre simboliza as pessoas que não encontraram o budismo.

O buda Shakyamuni percebe a capacidade das pessoas, e as conduz gradativamente à iluminação, assim como o homem rico oferece ao filho o humilde trabalho para depois o delegar a tarefa de administrar a propriedade.

Do ponto de vista do Budismo Nitiren, o filho representa as pessoas que vagam pela vida sem nunca encontrar o Buda. 
O pai é o Buda Original Nitiren Daishonin, que legou o Gohonzon à humanidade. 
   
Como o filho pobre, as pessoas vivem sem saber que são Budas em potencial. Para que eles possam evidenciar essa condição de vida, Nitiren Daishonin inscreveu um mandala na forma do Gohonzon, possibilitando-as a conduzir plenamente a vida cheia de esperança, ilimitada alegria, energia vital e sabedoria.


Referências:

The Lotus Sutra – Burton Watson
PRELEÇÃO DOS CAPÍTULOS HOBEN E JURYO, Daisaku Ikeda, SP: Brasil Seikyo, 2001

Capítulo 3 Hiyu - “Parábola”



O Sutra do Lótus é considerado o mais importante dos Sutras.

Base dos estudos do budismo moderno.

No capítulo Hobem, o buda Sakyamuni revela que os três veículos de Erudição, AbssorçãoBodhsatva não são nada além de “Meios” que o Buda usa para conduzir as pessoas à iluminação.

O Buda diz:
 “Numa época vindoura, o senhor torna-se-á um Buda. O seu nome será Buda Luz da Flor (keko).  A sua terra será chamada Imaculada (Riku).  A época, nesse tempo, será chamada Grande Explendor da Jóia (Daiho Shogon)”.




As pessoas tiveram dificuldade para entender isso. Sharihotsu então pede para que o Buda fale  de modo mais compreensivo. Então Sakyamuni expõe a seguinte parábola:  

"Parábola das três carroças e da casa em chamas"


Vamos entender um pouco mais a respeito da parábola:
 

E desta forma temos o seguinte caminho:

Referências:
PRELEÇÃO DOS CAPÍTULOS HOBEN E JURYO,   Daisaku  Ikeda, SP: Brasil Seikyo, 2001.
Revista Terceira civilização.
Jornal Brasil Seikyo.